Esta “história” obteve críticas positivas quando foi “publicada”, arrancando alguns risos. Também me diverti a fazê-la. Consegui engendrar mais um argumento decalcado dos Monty Python, ou seja, juntei pequenos pedaços que se ligavam de alguma forma entre si para formar um todo relativamente coerente, porque, afinal, nos sonhos tudo é possível (isto não é bem um spoiler, pois o verdadeiro spoiler está logo no título). É sempre uma saída fácil que faz com que tudo o que não faça sentido passe imediatamente a fazer. Dada esta facilidade, podia correr o perigo de tornar recorrentemente esta solução numa saída para todos os becos onde me ia enfiando. Por isso, não creio que tenha voltado a usá-la. Seria demasiado óbvio.
Fala-se em Mário Wilson, convidado em mais um programa de TV, Gorbatchev, Júlio Sebastião (era o presidente da CAP, a confederação dos agricultores, tinha uma barba enormíssima que despertava curiosidade e faleceu pouco tempo depois, creio eu, trucidado numa máquina agrícola – é verdade!) e a stôra de Português, que era uma disciplina que abrangia todos do 5º ao 12º ano, permitindo que toda a gente pudesse pensar na sua própria professora (por acaso, a minha não era particularmente caricaturável). O Gianluca Laruzzi nunca existiu – acho eu.
Nota-se claramente a esferográfica a ressentir-se do esforço com o desenrolar da “história”, sendo que os últimos quadradinhos foram rabiscados já em nítidas dificuldades. Eu só mudava de esferográfica durante o curso de uma “história” se tal fosse absolutamente necessário. E esta estava a correr muito bem para que eu quebrasse o ritmo.
Fala-se em Mário Wilson, convidado em mais um programa de TV, Gorbatchev, Júlio Sebastião (era o presidente da CAP, a confederação dos agricultores, tinha uma barba enormíssima que despertava curiosidade e faleceu pouco tempo depois, creio eu, trucidado numa máquina agrícola – é verdade!) e a stôra de Português, que era uma disciplina que abrangia todos do 5º ao 12º ano, permitindo que toda a gente pudesse pensar na sua própria professora (por acaso, a minha não era particularmente caricaturável). O Gianluca Laruzzi nunca existiu – acho eu.
Nota-se claramente a esferográfica a ressentir-se do esforço com o desenrolar da “história”, sendo que os últimos quadradinhos foram rabiscados já em nítidas dificuldades. Eu só mudava de esferográfica durante o curso de uma “história” se tal fosse absolutamente necessário. E esta estava a correr muito bem para que eu quebrasse o ritmo.
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