sábado, 2 de maio de 2009

Notas Sobre "Ano 2000"

Exceptuando “Solo En La Isla”, que era constituída por três fascículos, “Ano 2000” é a “história” mais longa de todas as aqui apresentadas, esticando-se por quatro páginas A5. Tal facto implicou uma nova inovação: dois agrafos, que são visíveis na digitalização.
“Ano 2000” está em bom estado de conservação e versa sobre a paranóia de final de milénio (que só finalizou… em 2000), com sexo, prostitutas e proxenetas à mistura. Julgo que possui o maior número de cenas de sexo explícito de toda esta colecção e talvez seja esse o seu ponto forte. Até não ficou mal desenhado de todo.
Esta “história” demorou várias horas de um dia de férias até ser completa. Exigiu muita paciência. Porém, cheguei à conclusão que num argumento muito grande é mais difícil manter a mesma consistência humorística, que por vezes até é complicada de atingir em apenas duas páginas.
No meio de uma certa banalidade, de que são exemplo os cenários costumeiros de apocalipse pela chegada do ano 2000, há espaço no final para uma citação de uma letra fabulosa de Sérgio Godinho.

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